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Uma luta sem fim: Advogada é presa e solta depois de praticar agressões racistas em Campinas

Por Mayara Siqueira, funcionária da Caixa e diretora do sindicato

O episódio de racismo ocorrido em um bar do bairro Cambuí, em Campinas, no último sábado (31) nos lembra que a luta contra a discriminação racial ainda está longe de ser vencida no Brasil. A prisão e posterior soltura da advogada acusada de proferir ofensas racistas contra trabalhadores do estabelecimento expõe a persistência de um problema profundamente arraigado em nossa sociedade e tratado muitas vezes de forma branda.

Apesar dos avanços conquistados pela luta antirracista, o racismo continua a se manifestar de diversas formas, desde as mais explícitas, como as ofensas verbais e agressões físicas, até as mais sutis, como a discriminação no mercado de trabalho e a desigualdade de oportunidades. O caso de Campinas é apenas um exemplo da ponta do iceberg, revelando a necessidade urgente de um debate mais amplo e profundo sobre a questão racial no Brasil.

A sociedade como um todo tem um papel fundamental a desempenhar no combate ao racismo. É preciso que todos estejamos atentos aos sinais de discriminação e que denunciemos qualquer atitude racista, seja ela praticada por indivíduos ou por instituições. A passividade diante do racismo fortalece os discursos de ódio e perpetua as desigualdades.

Repudiamos veementemente o ocorrido em Campinas e exigimos que as autoridades competentes investiguem o caso de forma rigorosa e punam os responsáveis. Além disso, é fundamental que sejam implementadas políticas públicas efetivas para promover a igualdade racial e combater o racismo em todas as suas formas. A educação, o combate à desigualdade social e o fortalecimento das instituições democráticas são pilares essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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