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Sindicato denuncia o Banco Mercantil por práticas abusivas e assédio

No Banco Mercantil, assédio e metas abusivas tem outro nome: “Prospecção de Mercado”.

Parece impossível, mas, após fechar uma de suas agências em Jundiaí, o Banco Mercantil está pressionando seus funcionários para ampliarem seu lucro de modo desmedido.

Há alguns meses o banco estava constrangendo bancários fazerem panfletagem nas ruas. Isso fere a lei e coloca esses trabalhadores em perigo. Se o Mercantil precisa de profissionais para divulgação de seus produtos nas ruas, deve contratá-los e não impor isso a funcionários que exercem função de agentes de negócio ou escriturários.

Mas, agora, a postura abusiva do banco está assumindo outro patamar. Além de criar metas inalcançáveis, ele está criando mecanismos para dificultar o cumprimento dessas metas, exigindo vendas de produtos vinculados à abertura de contas. Na prática, o Mercantil exige que o bancário promova um tipo de venda casada, o que é ilegal. Caso a conta seja aberta e a venda de outro produto, como um empréstimo, por exemplo, não seja efetivada, o trabalho do bancário não estaria sendo contabilizado para cumprimento da meta.

O movimento sindical tem denunciado que existe uma cultura desumana nos bancos, que está levando os bancários ao adoecimento. Mas o Mercantil está  levando isso além, esticando ainda mais a corda.

O sindicato está pedindo explicações à diretoria regional do banco quanto a prática de assédio moral e outros abusos. Também investiga o uso de vídeos com conteúdo abusivo e a prática de ranqueamento, que é proibido pela Convenção Coletiva de Trabalho.

Caso a panfletagem e outras práticas abusivas sejam comprovadas, o sindicato levará o caso ao Ministério Público do Trabalho.

Não aceitamos assédio moral, metas abusivas ou qualquer outra prática que deprecie a saúde e as condições de trabalho dos bancários e bancárias!

Se isso está acontecendo no seu trabalho, denuncie. É sigiloso, seguro e contribui para combatermos o assédio no trabalho!

 

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