Secretário de Segurança Pública repudia reunião entre Comando da PM e banqueiros

O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, reuniram-se com o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto nesta última terça-feira para denunciar a realização de reunião entre responsáveis pela segurança dos bancos e o Comando da Polícia Militar, da capital paulista. (clique para ver matéria a respeito)

 

Foi apresentado e-mail encaminhado pela Febraban convocando reunião com a PM que trataria sobre possível greve dos bancários. A pauta da reunião era o “planejamento de ações conjuntas frente ao movimento grevista”

 

Segundo o secretário de segurança, é evidente que houve a reunião, sendo que procedimento não é correto. O secretário disse que irá reunir-se com o comandante da Polícia Militar para tratar do assunto e afirmou que a greve é um direito constitucional e a obrigação da PM é mantê-la em termos pacíficos.

 

Foram apresentados documentos que comprovaram que todos os procedimentos previstos na Lei de Greve foram respeitados, tais como a publicação de edital de convocação de assembleia, aviso de greve à população e comunicado de greve à Fenaban.

 

Vale lembrar que em greves anteriores foram nítidas as interferências da polícia em vários locais do estado de São Paulo, principalmente em greves no Bradesco e no Itaú.

 

“A polícia existe para garantir os direitos fundamentais dos cidadãos. Esse tipo de postura só era observado no período da ditadura. Esperamos que a greve ocorra da forma mais tranquila possível”, afirmou o deputado Vandelei Siraque, que é membro da Comissão de Segurança da Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp).

 

Em Jundiaí

 

Os diretores do sindicato estão distribuindo boletins convocando a categoria para a assembléia de hoje (23/09) que pode aprovar a greve por tempo indeterminado no próximo dia 24, quinta-feira. O carro de som do sindicato está percorrendo toda região, divulgando comunicado alertando a população sobre a greve.

 

Fonte: CONTRAF

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