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Santander: Sindicato cobra fim do assédio moral

Em Brasília, banco acaba de ser condenado em R$ 275 milhões pela justiça

O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região reivindica que o banco Santander enfrente e resolva as situações de assédio moral que acontecem em nossa região.

A diretoria recebeu diversas denúncias com provas, nos últimos meses, contra duas gestoras. Uma responsável pelos Postos de Atendimento (PABs) na cidade de Jundiaí e outra responsável pela agência da Vila Hortolândia.
O Sindicato tentou resolver de maneira negociada junto ao RH do banco, porém, o Santander parece ser conivente.

Mesmo com conhecimento dos casos, o banco não tomou nenhuma medida para solucionar o problema.
Conforme as denúncias documentadas, as gestoras têm tido postura autoritária com os funcionários, exigem e cobram metas inalcançáveis.

Elas fazem controle arbitrário sobre os empregados. Além disso, para piorar a situação, as denúncias reforçam que as gestoras requerem condutas ilegais, como vendas casadas, o que pode levar os empregados a serem penalizados.

A situação é grave. Há funcionários com crise de ansiedade e depressão, que precisam utilizar medicamentos controlados. Chefes devem ser éticos e respeitarem seus subordinados, e não utilizarem do medo como meio de gestão.

Banco acaba de ser condenado em R$ 275 milhões pela justiça do trabalho em Brasília por assédio e danos morais

O banco Santander foi condenado a pagar duas indenizações pela Justiça de Brasília. São R$274 milhões por dano moral coletivo, em decorrência da exigência de metas abusivas, e mais R$ 1 milhão por prática de assédio moral. As duas sentenças foram dadas pelo juiz do Trabalho Gustavo Carvalho Chehab, da 3ª Vara do Trabalho de Brasília.

O juiz do trabalho de Brasília lembra que só em 2014, a média de afastamentos por acidente e doença mental ocupacional no banco foi de dois empregados por dia. Levando em conta apenas os dias úteis (segunda-feira a sexta), são quase três trabalhadores afetados por dia de trabalho’’. “Considerando a jornada de 8 horas, ter-se-ia que, em média, a cada 2h48, um empregado do Santander desenvolveu doença ocupacional mental”, destaca Chehab lembrando que a jornada dos bancários é de 6 h.

Ações preventivas
A determinação judicial de Brasília obriga o banco a não permitir, tolerar ou praticar, por seus gestores e prepostos, práticas que configurem assédio moral, como humilhações, xingamentos, ameaças de demissões, constrangimentos, coação, agressão, perseguição, entre outros.

O Santander terá de realizar palestras e aprimorar estratégias de defesa das vítimas, aperfeiçoando seus programas e instrumentos de combate à discriminação e ao assédio. Também deve elaborar cartilhas sobre o tema e tomar ações concretas preventivas.

De 2012 a 2016, 6.763 bancários receberam auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Desse total, 1.784 são ou foram empregados do Banco Santander, o que significa 26,38%.

Expressinho Bancários Jundiaí

fonte: Seeb Jundiaí e CUT

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