A aprovação da nova Tabela de Pontuação Individual de Participante (PIP) pelo Banco do Brasil e pela Previ, prometida desde a campanha salarial de 2022, ainda não saiu do papel, o que evidencia a falta de empenho dessas instituições em assegurar os direitos dos funcionários.
A PIP, que define a pontuação individual dos participantes do plano Previ Futuro, determina o percentual máximo de contribuição adicional (conhecida como 2B), com igual contrapartida do banco. Embora a tabela permita contribuições de até 10%, a maioria dos funcionários permanece limitada a uma faixa entre 1% e 4%.
Apresentada como um benefício para todos, a atualização da tabela está estagnada desde a aprovação pela Previ, ocorrida apenas em fevereiro de 2024, e pelo Banco do Brasil, em abril de 2024, mostrando que as aprovações internas também foram lentas. Enquanto isso, cargos e salários mais altos têm avançado nesse sistema, deixando a maioria dos funcionários com uma “Vitória de Pirro”: uma conquista teórica, mas sem efeitos práticos.
Desde a criação do Previ Futuro, em 1998, o cálculo da PIP não foi atualizado, criando uma disparidade que favorece os cargos superiores.
Atualmente, a nova tabela depende de trâmites governamentais que seguem sem previsão de conclusão. Esse atraso prolongado evidencia a necessidade de que o Banco do Brasil e a Previ demonstrem uma vontade política genuína para tornar esse direito efetivo e acessível a todos.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região