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Leia todas estas matérias abaixo:

Lula diz que BB deve comprar carteiras de bancos para ser maior do país

Valor: Lula quer expansão do BB na América Latina, África e China

Banco do Brasil anuncia leilão de compra de ações da Nossa Caixa

Estadão: Banco do Brasil reduz juros para crédito

Lula critica privatização de bancos públicos feitas pelo governo FHC


 

21/07/2009

Lula diz que BB deve comprar carteiras de bancos para ser maior do país


Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil


Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem (20) que a orientação é que o Banco do Brasil continue a comprar o máximo de carteiras de bancos menores para se tornar a maior instituição bancária do país.

O Banco do Brasil já incorporou os bancos dos estados do Piauí e de Santa Catarina (Besc). Em negociação, está a compra do Banco de Brasília (BRB).

“Se tiver outras coisas no mercado, que apareçam, porque estamos dispostos a transformar o Banco do Brasil não apenas no maior banco, mas no muito maior banco deste país”, disse Lula, durante encontro com superintendentes e dirigentes da instituição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Lula cobrou expansão da atuação do BB na América Latina, África e China, país com o qual o Brasil mantém fluxo comercial de US$ 40 bilhões. Atualmente, o BB tem apenas um escritório em território chinês. A expectativa é instalar uma agência em 2010.

O presidente sugeriu ainda que o Banco do Brasil se associe à Caixa Econômica Federal para a oferta de financiamento habitacional, pois acredita que o último não terá condições de arcar sozinho com esse tipo de operação. “A Caixa não dá conta da dimensão do que vai acontecer aqui nos próximos anos. Vamos ser sócios”, afirmou o presidente.


Fonte: Agência Brasil

21/07/2009

Valor: Lula quer expansão do BB na América Latina, África e China


Valor Econômico
Paulo de Tarso Lyra, de Brasília


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem, durante reunião com superintendentes nacionais e regionais do Banco do Brasil, a expansão da atuação do BB na América Latina, África e China. Segundo o vice-presidente de atacados e negócios internacionais, Allan Simões, o banco planeja transformar, ainda este ano, os três escritórios que funcionam no México, Venezuela e Uruguai em agências. Lula citou especificamente o caso uruguaio, onde o país já teve uma agência e hoje tem apenas um escritório.

Na visão do presidente, nos países com os quais o Brasil tem forte relação comercial, não há razão para o Banco do Brasil ter apenas um escritório. No caso da China e de Luanda, em Angola, a expansão não acontecerá este ano. Segundo Simões, o BB tem hoje 44 pontos de atendimento em 23 países, sendo seis escritórios (além do México, Venezuela, Uruguai, China e Angola, o banco tem um escritório em Washington).

Lula também defendeu a estratégia do BB e da Caixa Econômica Federal de compra de novos bancos ou aquisições de carteiras de créditos de instituições financeiras em dificuldades. Em relação especificamente ao BB, elogiou as compras do Banco do Piauí, de Santa Catarina e da Nossa Caixa.

O presidente disse que, se possível, este movimento deve continuar, como uma maneira de fortalecer os bancos públicos brasileiros. Lembrou que, em 2003, o Brasil tinha uma carteira de crédito de R$ 280 bilhões. Hoje, só o Banco do Brasil tem R$ 250 bilhões em crédito para emprestar. Somados, BB e CEF têm 40% do mercado de crédito brasileiro.

Lula ainda brincou com os participantes, afirmando que tem “pena do Obama (Barack Obama), que não tem um banco forte como o Banco do Brasil”. Disse que participa de diversas reuniões internacionais, como G-4, G-8, G-20 e “não consegue identificar um presidente que tenha um banco público tão forte como o Banco do Brasil”.

O presidente do BB, Aldemir Bendine, disse que em agosto será criado o fundo destinado a garantir operações de crédito a pequenas e microempresas. Inicialmente, o patrimônio desse fundo será de R$ 650 milhões, dos quais R$ 500 milhões provenientes do Tesouro e R$ 150 milhões, do Banco do Brasil.

“À medida que haja demanda, a gente vai ampliando esse fundo. O cliente, para poder ter acesso, paga uma taxa e existe toda uma regra para poder acessar esse fundo, não é a fundo perdido. Bendine acredita que este Fundo poderá ajudar na queda dos juros dos empréstimos feitos às pequenas e médias empresas. “Vai permitir que a gente trabalhe com expectativa de inadimplência muito menor, o que permitirá trabalharmos com taxas mais atrativas”, disse Bendine.

Bendine disse que Lula demonstrou satisfação com a atuação dos bancos públicos neste momento, de destravar o crédito e levar confiança ao mercado. Em seu discurso, o presidente disse que “o Brasil tem síndrome de vira-lata” e aposta que o país será a 5ª economia do mundo em dez anos. É a segunda vez, em menos de uma semana que o presidente fala isto. Ele já havia dito isto durante reunião com a cúpula da GM na quarta, dia 15. “Sempre nos tratamos como se fôssemos seres inferiores, (há) mania de ser vira-lata. Tudo para nós era superior. Quem é que gosta de alguém que não se respeita? As pessoas gostam de quem tem orgulho das coisas.”



Fonte: Valor Econômico

 

21/07/2009

Banco do Brasil anuncia leilão de compra de ações da Nossa Caixa


Agência Estado
Aline Cury Zampieri


São Paulo - O Banco do Brasil divulgou hoje, 21/07, edital de oferta pública de aquisição (OPA) de ações da Nossa Caixa, dentro do processo de venda de controle do banco paulista. Conforme esperado, o BB se dispõe a comprar 30,772 milhões de ações pelo preço pago na primeira oferta (100% de tag along - extensão do prêmio de controle ao acionista minoritário), ou R$ 70,63 por ação. Caso compre todos os papéis, a oferta pode somar R$ 2,172 bilhões. Esse valor terá correção pela taxa básica de juros (Selic) desde 20 de novembro de 2008.

O leilão de compra das ações está marcado para 4 de setembro na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), às 13 horas. O BB comprou 71,25% do capital da Nossa Caixa em poder do governo do Estado de São Paulo pelo valor de R$ 5,386 bilhões.


Fonte: Agência Estado

21/07/2009

Estadão: Banco do Brasil reduz juros para crédito


O Estado de São Paulo
Renata Veríssimo


O Banco do Brasil anunciou no último domingo, 19/07, a redução dos juros para mais uma linha de financiamento oferecida pela instituição. As pessoas que recebem os salários por meio de contas do BB poderão antecipar até 80% do 13º salário com juros de 2,59% ao mês. No primeiro semestre, as taxas cobradas nessa linha foram de 2,99% ao mês.

''Há dois meses, o banco vem promovendo uma série de medidas de redução de taxas, de alongamento de prazos e aumento dos limites para os clientes. A redução dos juros nesta linha faz parte do conjunto de medidas de expansão do crédito'', explicou o gerente executivo de novos negócios do BB, Mario Casassanta. Aposentados e pensionistas do INSS, com benefício creditado em conta corrente no Banco do Brasil, podem antecipar até 50% do 13º.

O volume contratado nessa linha no primeiro semestre de 2009, segundo o BB, chegou a R$ 266 milhões, superando em 59,5% o desembolso do mesmo período do ano passado, de R$ 167 milhões. ''A nossa expectativa é que a performance no segundo semestre seja equivalente ou maior, já que uma parcela dos trabalhadores só recebem o benefício em parcela única no final do ano'', disse Casassanta.

Ele destaca que a linha tem taxa de juros intermediária em relação às demais opções oferecidas pela instituição às pessoas físicas. O crédito consignado ainda é o mais barato. O crédito de antecipação do 13.º salário pode ser contratado por correntistas com limite de crédito pré-aprovado no banco e que recebam seus salários em conta corrente.Outra pré-condição é que o empregador tenha feito convênio específico para antecipação do 13.º no BB.


Fonte: O Estado de S.Paulo

21/07/2009

Lula critica privatização de bancos públicos feitas pelo governo FHC


Ao discursar ontem em encontro do Conselho Diretor do Banco do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva culpou a irresponsabilidade gerencial pela venda de bancos públicos. Sem citar nomes, afirmou que alguns políticos usaram essas instituições para fazer caixa dois em campanhas e deu o exemplo do Banespa.

“Talvez [se sinta] arrependimento no Brasil porque bancos importantes como o Banespa foram praticamente doados, vendidos a troco de nada. Jogou-se em cima dos bancos a irresponsabilidade dos governantes que gerenciavam esses bancos ou que muitas vezes usavam esses bancos para fazer os caixas dois da vida em época de campanha eleitoral. Por isso que todos os bancos públicos estavam quebrados.”

Apontado como um dos responsáveis pela quebra do Banespa, o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia é hoje um dos maiores aliados dentro do PMDB do governador José Serra (PSDB), pré-candidato a presidente em 2010. Quércia sempre negou responsabilidade pela crise do banco.

O Banespa foi vendido para o Santander por R$ 7 bilhões em 2000, seis anos depois de sofrer intervenção do Banco Central. Sua venda foi cercada de suspeitas, a ponto de levar à criação de uma CPI na Câmara dos Deputados, em 2001. A comissão indiciou diretores e funcionários do Banco Central pela manipulação contábil do balanço de 1994 com “motivação exclusivamente política”.

Em 2007, 20 ex-gestores do Banespa foram condenados à prisão pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região sob acusação de gestão temerária no Banespa nos anos 90.

Lula criticou as tentativas de privatização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e disse que só agora o país tem a dimensão da importância da manutenção de bancos estatais fortes. Afirmou que parte dos problemas enfrentados pelo presidente norte-americano, Barack Obama, dá-se pelo fato de não ter um banco público.

“Tenho participado de G14, G20 e sei a diferença de presidentes que têm bancos públicos e os que não têm e que se deixaram levar pelas teorias da década de 90 de que o mercado resolveria os problemas.”

Choque de gestão

Lula criticou ainda o chamado “choque de gestão”, marca de governos tucanos. O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), é um dos que assumiram em 2003 propondo e, depois, colocando em prática o mecanismo.

“Costumam dizer que o Estado é um mau gerente, que empresa pública está mal administrada e falam que precisa de choque de gestão. Choque de gestão no Brasil é mandar gente embora, é reduzir o custo da folha de pagamento”, disse o presidente.



Fonte: Folha de São Paulo - Simone Iglesias

 

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