No 8º dia de Greve, já são 65 agências paralisadas na região.

A greve dos bancários completa o seu 8º dia nesta quarta-feira (06/10), com o crescimento no número de agências paradas. Já são 65 agências em greve em toda Região de Jundiaí. Ontem (05/10), o Sindicato conseguiu cassar o interdito proibitório concedido ao Itaú na semana passada. Hoje (06/10), foi retomada a greve em várias agências do Itaú em Jundiaí, como é o caso da agência da Ponte São João. Houve também a adesão de outras agências do Itaú e a agência 019 no centro de Jundiaí (maior da região) também foi fechada. Com isso, o movimento grevista ganha força e é possível que agências que ainda não entraram em greve também sejam paralisadas.

Greve é ampliada no país

O crescimento da greve em Jundiaí acompanha a Greve Nacional dos Bancários. Segundo dados da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), desde o primeiro dia de greve (29/09) houve um crescimento em 92,5%, comparado com o dia de hoje (06/10).

Já são quase 7.500 fechadas em todo o país, fruto da intransigência dos banqueiros que não ofereceram proposta de aumento real de salários e empurraram os bancários para a greve. Vale ressaltar, que no primeiro semestre de 2010, os seis maiores bancos obtiveram lucros acima dos R$21 bilhões de reais.

Até o momento não houve nenhum pedido de novas negociações por parte dos banqueiros.

O que os bancários reivindicam

:


● 11% de reajuste salarial.

● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.

● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.

● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.

● Previdência complementar em todos os bancos.

● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.

● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas, reversão das terceirizações e fim da precarização via correspondentes bancários.

● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.

● Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região, com informações da Contraf-CUT.

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