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Manifestação, que deve acontecer no Largo da Batata (SP) e se espalhar para outros lugares do país, está sendo organizada por participantes do grupo online “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”.

Milhares de pessoas já confirmaram presença no ato “Mulheres contra Bolsonaro” que, a princípio, acontecerá no dia 29 de setembro no Largo da Batata, em São Paulo (SP). A manifestação, que ganhou um evento no Facebook nesta terça-feira (11), está sendo organizada por participantes do grupo “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, que já reúne mais de 2,5 milhões de participantes.

O grupo virtual é destinado apenas às mulheres, incluindo as cis ou trans, não permite discursos de ódio ou bullying, nenhuma promoção ou spam e também postagens sobre outros candidatos. A ideia é reunir mulheres contra o avanço e fortalecimento do machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos representados pelo candidato Jair Bolsonaro (PSL) e seus eleitores.

Na página do evento da manifestação, as organizadoras convocam mulheres para ajudarem na realização de protestos contra Bolsonaro em outros lugares do país. “Mulheres que se opõem à candidatura de Jair Bolsonaro não se calarão. Juntas, diversas, apoiadoras de diversas candidaturas dizem não ao crescimento da intolerância, recusam discursos de ódio, sexistas, homofóbicos, racistas”, escreveram as idealizadoras da iniciativa.

As mulheres, de acordo com pesquisas de opinião, são a principal pedra no sapato de Jair Bolsonaro nessas eleições. O candidato à presidência com mais intenções de voto para além do ex-presidente Lula, que teve sua candidatura impugnada pela justiça eleitoral, encontra forte resistência com o eleitorado feminino por conta de suas posições e, de acordo com os últimos levantamentos, elas representam mais de 40% da rejeição ao militar da reserva.

Grupo sofreu ataque de hackers pró-bolsonaro

O grupo “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” no Facebook, que ganhou ampla repercussão nas últimas duas semanas por ter reunido milhares contra o candidato do PSL, é alvo de uma escalada de ataques cibernéticos, que vão desde a mudança do nome da mobilização, trocado para um de teor a favor do militar reformado de ultradireita, à ameaça direta às moderadoras. Na madrugada do domingo, 16, o grupo, que conta com 2,5 milhões de participantes, ficou fora do ar, enquanto a campanha de Jair Bolsonaro no Twitter comemorava a mobilização de mulheres favoráveis a ele. No início da tarde de domingo, o Facebook informou que, após investigação, “o Grupo foi restaurado e devolvido às administradoras”.

Acesse o link oficial do grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro

https://www.facebook.com/groups/499414607198716/
Homens também se unem contra Bolsonaro
Criada há uma semana, a página “Homens Unidos Contra Bolsonaro” já conta com mais de 156 mil integrantes.
Para acessar https://www.facebook.com/groups/todoscontrabolsonaro/
fonte: Revista Forum

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