Violência, assédio, salário baixo, dupla jornada. Essa história tem que acabar!!
Março é um mês marcante para a trajetória de luta mundial das mulheres na busca pela igualdade, respeito, autonomia e liberdade. Essa luta já obteve conquistas significativas. A crescente e recente participação das mulheres no máximo nível de representação governamental é uma amostra desse progresso, a exemplo da eleição da presidenta Dilma, mas que, assim como outras mulheres que conquistaram cargos de grande prestígio e poder, continuam sofrendo discriminação, com uma dose cavalar de machismo.
Apesar dos avanços no mercado trabalho, mais de um terço das mulheres não têm ou não recebem nenhuma renda. Na América Latina, a discriminação de mulheres pobres, indígenas e afrodescendentes ainda persiste, mantendo a situação de desvantagem e extrema desigualdade. A dupla jornada de trabalho reforça ainda mais essa disparidade.
Na maioria dos segmentos, como no caso das instituições financeiras, as mulheres sofrem discriminação e estão longe de terem a mesma oportunidade conferida aos homens, embora a carga de trabalho seja igual a deles. Além disso, as mulheres são obrigadas a enfrentar o odioso assédio sexual – como, por exemplo, as cantadas de rua. Apesar de ser um crime e grave violação de direitos humanos, a violência contra as mulheres segue vitimando milhares em todo o mundo.
Essa história precisa mudar. Por isso nossa luta é por um Estado democrático que promova políticas públicas voltadas para a inserção e permanência das mulheres no mercado do trabalho e pela ampliação dos seus direitos sociais.
E, acima de tudo, lutamos por uma sociedade que reconheça a força e o valor da mulher e que trabalhe em defesa de justiça e igualdade, sem violência e livre de preconceitos.
O avanço dessa luta depende da força e da voz de todas nós!