Itaú Unibanco apresenta centro de realocação até o fim deste mês |
Seeb/SP | |
04 /03 / 2009 | |
O modelo do centro de realocação profissional interno para funcionários do Itaú Unibanco deve ser apresentado em três semanas. O compromisso foi firmado com os representantes dos bancários em reunião realizada com a direção do banco, nesta terça-feira, 3. Até o fim do mês, uma nova rodada de negociação deverá ocorrer. Os bancários querem estabelecer alternativas às demissões na instituição que está em processo de fusão. Também ficou definido que a integração dos departamentos tem de prever a permanencia de bancários do Itaú e do Unibanco. As operações e negócios só poderão ser transferidos entre Itaú e Unibanco, desde que haja funcionários do banco de origem do serviço. Os bancários voltaram a defender a necessidade de se estabelecer a garantia de emprego pelo menos por um período determinado, como forma de dar segurança aos trabalhadores e transparência às negociações. “Assim como já estão em andamento os processos de integração dos serviços, é necessário estabelecer o futuro dos bancários. Se a fusão é boa para o banco e para os clientes, também deve ser boa para os trabalhadores. E é isso que vamos buscamos na mesa de negociação”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Demissões – A direção do banco negou que as demissões ocorridas em setores da holding, como o da Itaú BBA e da corretora do Unibanco, sejam decorrentes do processo de fusão, mas sim em razão de ajustes de mercado. Eles se comprometeram em encaminhar ao BBA a reivindicação do Sindicato de priorizar a recontratação desses funcionários, em caso de reaquecimento do mercado. A direção do banco garantiu que não estão previstas demissões em massa em outras áreas do banco por causa da fusão. Remuneração – O Sindicato deixou claro que o banco deveria pagar PLR e PCR pelo teto, em função do bom resultado do Itaú Unibanco, fruto do esforço dos bancários, visto no balanço com as diversas informações contábeis, entre elas a do crédito. “Vamos insistir com essa reivindicação na mesa de negociação”, ressaltou Marcolino. Elisangela Cordeiro |