A direção do Itaú Unibanco não está cumprindo o acordo negociado com representantes dos trabalhadores sobre a unificação do convênio médico após a fusão das duas instituições. A empresa havia garantido que seriam mantidos um bom padrão de atendimento e a mesma rede credenciada.
Na prática, a realidade é diferente. Segundo os bancários, a rede credenciada foi reduzida e há dificuldades para encontrar médicos e hospitais dentro do plano. Há também relatos de falta de atendimento da Unimed no interior. Os trabalhadores informam ainda que há demora, especialmente para os licenciados, na emissão de carteirinhas dos convênios médico e odontológico. O prazo de liberação da autorização para procedimentos clínicos, prometido para 48 horas, está levando até uma semana. Os funcionários reclamam ainda da elevada coparticipação.
Também foi constatado que a rede de atendimento de psicoterapia é insuficiente, apesar do crescimento no banco do número de vítimas de transtorno mental causado pelo trabalho. “O ideal seria que o banco revisasse sua política de pressão por metas abusivas, mas, enquanto isso não acontece, ele tem a obrigação de oferecer tratamento digno para essas pessoas”, diz Adriana Magalhães, diretora do Sindicato e funcionária do Itaú Unibanco.
Vale lembrar que o plano de saúde da instituição financeira é de auto-gestão, ou seja, é de responsabilidade de uma fundação administrada pelo banco.
Fonte: Seeb SP