Imposição da Caixa na aplicação da CGPAR 23 travou o debate desta quinta
Na prática, significa que 50% dos custos assistenciais e administrativos serão financiados pela empresa e os outros 50%, pelos empregados, alterando o formato atual de 70%/30%.
A resolução não tem força de lei. O Acordo Coletivo, na cláusula que trata dos objetivos deste GT, não prevê a inclusão da CGPAR 23 ou contribuição paritária nos modelos de custeio e gestão a serem estudados pelo GT.
“Portanto, não faz sentido utilizá-la. Além disso, neste formato, muitos empregados possivelmente não ficarão no plano de saúde. O papel do GT é exatamente o debate da sustentabilidade e viabilidade para que todos os usuários se mantenham no plano”, afirmou a coordenadora do GT Saúde Caixa da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
A direção da Caixa se manteve intransigente e deu como condição para a continuação dos debates do GT a consideração da CGPAR 23. Neste momento, os trabalhadores pediram uma pausa para avaliação da suspensão ou não da reunião. No retorno, reforçaram que o debate não pode ser inflexível e que todos os cenários e possibilidades devem ser avaliados. E para não paralisar as discussões que ouviriam as propostas do banco.
Para a próxima reunião, serão discutidos parâmetros do modelo de custeio que serão apresentados pelos dois lados.