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GOPR4741Como uma das maiores dos últimos anos, a greve nacional dos bancários entra em seu 15º dia com a categoria unificada em todo o País. A terça-feira (20) terminou com 12.567 agências e 33 centros administrativos fechados nos 26 estados e no Distrito Federal. É a maior paralisação de agências desde o início das mobilizações. Na região de Jundiaí, são 101 agências paralisadas, o que representa mais de 85% de adesão da categoria.

Diante desta demonstração de força da categoria, que forçou a Fenaban reabrir negociações, porém  o Comando Nacional rejeitou a proposta na mesa e reafirma querer discutir aumento real e orientando a categoria a manter a greve forte. A Fenaban apresentou proposta de reajuste salarial abaixo das reivindicações da categoria com apenas 7,5% de reajuste e retira o abono. A negociação continua nesta quarta-feira 21, a partir das 11h.

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), além das cláusulas por melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral, fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, entre outras. Confira abaixo.

A Greve é Legal

O direito de greve é garantido pela Constituição Federal do Brasil, regulamentado pela Lei 7.783, de 1989, através do seu artigo 9º, sendo um direito social de todo e qualquer trabalhador, cabendo aos próprios trabalhadores exercerem a oportunidade desse direito, bem como definirem os interesses que serão defendidos pela greve.

Atendimento

Durante o período de greve o serviço de compensação, autoatendimento e lotéricas funcionam normalmente.

Bancários pedem:

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: SEEB Jundiaí com Contraf-CUT

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