A greve dos bancários começou. Neste primeiro dia de paralisação nacional, o movimento atinge tanto bancos públicos como bancos privados, numa clara demonstração de insatisfação à proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) de reajuste salarial de apenas 4,29%, ignorando as reivindicações dos trabalhadores. Só na base da FETEC-CUT/SP, paralisaram ao todo 666 agências mais oito concentrações, mobilizando mais de 20 mil bancários das principais cidades da base cutista. De acordo com os sindicatos, a perspectiva é de que o movimento cresça nos próximos dias, com adesões de locais de trabalho de diversas regiões, como uma resposta da categoria à intransigência dos banqueiros que, após cinco rodadas de negociações, não apresentaram proposta de aumento real de salários e soluções que promovam melhores condições de trabalho. A decisão pela greve aconteceu em assembleias realizadas em todo o estado nesta terça-feira, 28/9. “Os bancários já haviam sinalizado que iriam fazer greve, caso a Fenaban não atendesse às reivindicações. O que vimos hoje foi a demonstração da força da categoria. Os bancários vão continuar em greve até que os banqueiros apresentem uma proposta que atenda a categoria”, afirma Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da FETEC-CUT/SP. Fonte: Fetec-CUT/SP