Reuniões do Comando Nacional com a Fenaban e presença do sindicato nas agências marcam semana decisiva para a categoria bancária
Nossa campanha salarial nacional unificada está num momento decisivo e esta foi uma semana de trabalhos intensos.
Desde terça-feira (27), o Comando Nacional dos Bancários reuniu-se todos os dias com a Fenaban para negociar nossa convenção coletiva de trabalho. Os bancos ainda não apresentaram uma proposta de reajuste salarial acima da inflação, por isso, nossos representantes rejeitaram as propostas na própria mesa. Além disso a Fenaban se utiliza de uma estratégia para tentar dividir nossa categoria, apresentando propostas para reajustes diferentes, de acordo com o nível salarial.
“Os bancos postergam uma proposta decente para tentar nos desgastar. Mas temos muita experiência em lidar com essa situação”, informou Paulo Malerba, presidente do sindicato, que também é funcionário do Banco do Brasil. “O movimento sindical dos bancários é muito articulado desde a base até o âmbito nacional. Estamos prontos para agir em cada cenário”.
Presença nas agências
Nesta semana, a diretoria do sindicato intensificou sua presença nas agências, informando os bancários e bancárias sobre o andamento das negociações, ouvindo suas impressões e avaliando em conjunto os próximos passos.
“Essa proximidade das agências permite que atualizemos nossa categoria e saibamos de modo mais preciso como os bancários e bancárias analisam a situação. Isso reforça nossa unidade e mobilização”, observou Malerba. “Alguns bancários perguntaram sobre a greve. A agenda das reuniões com a Fenaban termina hoje, dia 30. Nossa data base é 1º de setembro. Se os bancos não apresentarem uma proposta aceitável, precisaremos decidir quais serão nossas respostas e uma greve pode ser considerada”.
Além do trabalho presencial, as redes sociais atingem muitos bancários e expandem nosso alcance, mobilizando a categoria e informando a sociedade.
“Convocamos uma assembleia com bancários e bancárias da nossa base para a próxima quarta-feira, dia 4. Se os bancos apresentarem uma proposta com aumento real, vamos deliberar se devemos aceitá-la. Caso contrário, vamos analisar e decidir os próximos passos. Precisamos que todos estejam atentos ao andamento das negociações”, concluiu.