O Bradesco fechou a agência Pauliceia no bairro de Caieiras no dia 20 de julho. Pouco antes o banco transformou em unidade de negócios as agências de Francisco Morato e Franco da Rocha. As duas agências eram famosas pelo elevado fluxo de clientes que demandavam serviços de caixa e de atendimento presencial.
Sem nenhum respeito com a população, clientes e funcionários, o Bradesco deixou apenas a agência de Caieiras para absorver as demandas das agências das duas cidades e da agência fechada no bairro.
Mas tudo isso poderia ter sido atenuado se o banco tivesse reforçado o quadro de funcionários em Caieiras com os colegas da agência fechada que foram transferidos para a agência de Perus. Para piorar ainda mais a situação, o total de caixas eletrônicos também foi reduzido de dez para apenas quatro.
Segundo o presidente do Sindicato, Paulo Malerba, “o Bradesco planejou essas mudanças e não teve nenhuma preocupação com os clientes, funcionários e se quer com a imagem do banco na sociedade. O sindicato vai continuar monitorando a situação da agência, principalmente no início do mês de agosto, quando o fluxo de clientes e usuários aumenta muito”, conclui Malerba.
Os dirigentes do sindicato e funcionários do Bradesco, Douglas Yamagata, Anderson Zanon (Tubarão) e Valdir Arruda estiveram nas três agências e constataram o problema.
Diante dessa situação caótica, contatamos a Gerente Regional do banco e pediu reforço no quadro de funcionários em caráter de urgência. Felizmente ela entendeu a situação e enviou um funcionário para ajudar no atendimento e autorizou a contratação de outro.
O sindicato continua acompanhando a situação e segue lutando contra o fechamento de agências e a sobrecarga para os funcionários.