Neste mês de outubro, um funcionário da agência do Bradesco de Francisco Morato teve o seu filho seqüestrado e obrigado a retirar dinheiro dos caixas do auto-atendimento da agência para que fosse entregue aos seqüestradores.
Após a retirada do dinheiro, o funcionário foi obrigado a dirigir seu carro em companhia dos seqüestradores até a cidade de São Paulo, onde foi entregue o dinheiro. Posteriormente, seu filho foi libertado na estação da Luz.
O funcionário, muito abalado, entrou em contato com o Sindicato, onde foi providenciado acompanhamento jurídico e lavrado boletim de ocorrência.
Como se não bastasse, o banco de forma sumária, demitiu o funcionário, sem levar em consideração os fatos ocorridos, não emitindo Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) e nem submetendo-o à exames psicológicos.
“Na última Campanha Nacional, ficou acordado de que os funcionários que fossem vítimas de seqüestro poderiam ser realocados para outras agências. Além disso, não foi feito exame psicológico e nem emitido a CAT, que são procedimentos padrões nestes casos. É simplesmente imoral a atitude do banco, que ao invés de auxiliar o funcionário neste momento tão difícil, simplesmente o demite sem se responsabilizar pelos danos que possam ter ocorrido ao funcionário.” – comenta Douglas Yamagata, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco.
O Sindicato estará realizando manifestações e tomando devidas providências no sentido de reverter a situação.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região