Saúde, segurança e condições de trabalho consumiram um dia inteiro de debates. Sindicato apresentou uma série de propostas para avançar e resolver questões cruciais dos bancários. | Rodada |
São Paulo - Fim do assédio moral, das metas abusivas, condições plenas para a reabilitação profissional, mais segurança nos locais de trabalho, isonomia de direitos, igualdade de oportunidades. Esses foram os temas da negociação de quarta-feira 9, que avançou por toda a tarde até parte da noite.
“A importância desses temas na rotina dos bancários é muito grande. Por isso investimos no debate com os banqueiros para tentar avançar e resolver essas questões cruciais para melhorar o dia-a-dia da categoria”, afirma o presidente do Sindicato, Paulo Santos Mendonça.
Logo no início da reunião, os representantes da Fenaban foram cobrados sobre as propostas de emprego e econômicas – debatidas nas negociações anteriores –, mas os bancos não trouxeram qualquer formulação. Os negociadores da federação dos bancos se comprometeram a apresentar uma proposta global na negociação agendada para o dia 17 de setembro.
“Proposta global, para os bancários, tem de tratar de aumento real, PLR maior, Plano de Cargos, Carreira e Salários, valorização dos pisos, saúde, emprego, melhores condições de trabalho”, salienta Mendonça. “É isso que os bancários já disseram que querem.”