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Banco do Brasil promove venda casada e assedia funcionários

Nas últimas semanas, o Sindicatos têm recebido denúncias de funcionários de todos os cargos do Banco do Brasil sobre pressão e abusos para o cumprimento de metas. Há também informações de que as Gerências Regionais do BB exigem a prática da venda casada de produtos financeiros, especialmente de seguro prestamista para que seja efetuada a liberação de empréstimos.

 

As denúncias confirmam a tese sustentada há tempos pelos sindicatos, de que existe o assédio moral de forma institucionalizada no Banco do Brasil. Isto se reflete nas ameaças de descomissionamento transmitidas aos gerentes gerais e administradores de agências através de telefone. De acordo com várias denúncias, estas pressões e ameaças têm sido repassadas pelas Regionais e pela Estadual, como prática usual do BB. Caso as dependências, embora lucrativas, não atinjam as etapas exigidas no Programa Sinergia, são tratadas conforme estas “orientações” que acabam afetando todos os funcionários das agências. 

 

Segundo diversos relatos, o problema não está exatamente nas metas, mas na forma como o banco as revê constantemente e cobra de forma brutal. Toda semana surge dia “D” de algum produto, “foco total” em outra coisa, “células” de crédito, etc., estes fatos impedem as agências de fazerem um planejamento adequado. A revisão das metas, aumentado-as sempre, com constante monitoramento e pressão das Gerevs Regionais e Super Estadual tem trazido inúmeros prejuízos à qualidade de vida dos funcionários. 

 

Os Sindicatos já lançaram a campanha “Menos metas, Mais saúde”, acionando as GEPES sobre este assunto e têm feito contato com o Ministério Público do Trabalho e a Comissão de Empresa, com objetivo de combater esta prática. Os funcionários, independente do nível hierárquico, devem além de avisar o sindicato, se organizar para dar um basta ao assédio moral institucionalizado no Banco do Brasil.

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