Bancários de Jundiaí participam da Marcha dos 100 mil contra o golpe e em defesa da democracia

A direção do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região esteve presente a mais uma manifestação realizada em nível nacional contra o golpe, contra o ajuste fiscal, em defesa da democracia e pedindo a saída de Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados.  De acordo com os organizadores, a manifestação em São Paulo levou mais de 100 mil pessoas à avenida Paulista, com a presença de movimentos sindicais e sociais. A manifestação aconteceu em mais 25 estados.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, o primeiro a discursar, disse que o golpe em curso é contra os trabalhadores, “um gole de classe”. “Os mesmos que defendem o impeachment defendem a terceirização, defendem acabar com a CLT. A valorização do salário mínimo prejudica as empresas e provoca a inflação”, disse, acrescentando: “Os mesmos que apoiam o Cunha são os que defendem a redução da maioridade penal e são contra os direitos das mulheres e que por isso os trabalhadores não vão deixar o golpe passar”.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região, o Brasil deve aplaudir as pessoas que participaram do movimento. “Estamos aqui em defesa da democracia, em defesa dos direitos que levamos tantos anos para conquistar e contra um golpe declarado por gente como Eduardo Cunha, que tem ficha suja e já eliminou vários direitos dos trabalhadores, das mulheres e da juventude. Esse movimento vai ficar para a história porque quem está aqui, mesmo não sendo favorável ao governo, sabe que a direita está sendo oportunista e usando a crise econômica para instalar um golpe e desestabilizar o país”, afirma Douglas.

Também estiveram presentes o diretor de Comunicação do Sindicato, Antonio Cortezani, o diretor de Formação, Sérgio Kaneko e a secretária-geral Letícia Mariano.

De acordo com a CUT, as manifestações dessa quarta-feira superaram em número de participantes as do último domingo e confirmam que o povo brasileiro não quer a quebra da ordem democrática no Brasil.

As mobilizações contra o golpe, em defesa da democracia, prosseguirão até que o processo de impeachment seja definitivamente enterrado.

Fonte: Seeb Jundiaí 

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