Com 91,3% dos votos dos bancários presentes, a assembléia realizada na noite de hoje (28/09) na Sede do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região, rejeitou a proposta da Fenaban que oferece índice de reajuste salarial de 4,29% e aprovou greve por tempo indeterminado à partir do dia 29 de setembro (quarta-feira).
A proposta oferecida pela Fenaban repõe apenas a inflação do período e não garante o aumento real de salários. Além disso, os banqueiros não apresentaram propostas sobre os diversos temas, tais como Saúde, Segurança, Emprego e Condições de Trabalho, principalmente no que diz respeito ao Assédio Moral e Metas Abusivas.
“Frisamos que os seis maiores bancos lucraram mais de R$20 bilhões apenas no primeiro semestre de 2010. A proposta apresentada pela Fenaban, além de repor apenas a inflação, não garante aumento real de salários e ignora temas importantes como as Metas Abusivas e o Assédio Moral”. – comenta Paulo Santos Mendonça, presidente do Sindicato.
Veja as principais reivindicações dos bancários:
● 11% de reajuste salarial
● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.
● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.
● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
● Previdência complementar em todos os bancos.
● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.
● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas e fim das terceirizações.
● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.
● Planos de carreira, cargos e salários (PCCS) em todos os bancos.
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Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região