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Assédio no BB do Maxi Shopping: novela chega aos capítulos finais

Assédio no BB do Maxi Shopping: Novela chega aos capítulos finais

É de impressionar como o BB levou tanto tempo pra se movimentar e tomar uma ação efetiva no caso do gerente da agência do Maxi Shopping que já está famoso em todo o país por conta da sua horrenda conduta por assédio moral. Com várias denúncias nas costas, ainda assim o banco achou que um mês de suspensão seria o suficiente para acalmar os ânimos do gestor que já está rodado na área (passou por Paulínia, São Sebastião e veio infernizar a vida dos bancários de Jundiaí).

Nosso Sindicato não deu trégua. Após um ano de denúncias, a diretoria foi em peso cantar parabéns em frente à agência, com direito a bolo e velas para lembrar que o BB não se mexe quando o assunto é a pressão sobre o trabalhador . A faixa “Aqui tem assédio moral” fez os clientes questionarem a posição do banco.

Em outubro, a diretoria do Sindicato reuniu-se com o superintendente da Estadual Leste, Evaldo de Souza, com a Gerev, Carmem e o gestor da Gepes Campinas, Adauto, cobrando uma solução efetiva para essa novela sem fim. De acordo com os diretores Álvaro Pires, Silvio Santos e o presidente Douglas Yamagata, os representantes do BB comprometeram-se a resolver a questão até o dia 31 de dezembro. “A situação se agravou porque o Banco demorou muito para apresentar uma solução. Como o caso ficou conhecido em várias cidades e  o número de denúncias foi aumentando, inclusive com trabalhadores de outras cidades contando em nosso site tudo o que sofreram com esse gerente, acreditamos que desta vez ele seja afastado da nossa base. Será um alívio para todos nós e um ponto positivo para o banco que acaba se queimando com figuras como esta”, conclui Douglas.

A voz das vítimas

Para um funcionário que chegou a trabalhar com o gestor em São Sebastião, a punição, por mais que pareça branda, é de suma importância. “Ninguém, mesmo com denúncias e provas contundentes, conseguia punir esse assediador. Fui vítima dele e quero parabenizar o Sindicato pela ação efetiva e apoio aos empregados do Maxi Shopping. Seria bom se todos os sindicatos fossem assim”.

Outra vítima do gestor, também de São Sebastião, lembra que ele “exigia que se fizesse todo tipo de falcatruas para empurrar produtos aos clientes”. Com a recusa em ludibriar os clientes para bater metas, o assediador afastou a funcionária. “O golpe foi tão grande que até hoje estou sob tratamento”. E ela conclui: “Ele é um monstro. Não pode continuar trabalhando numa empresa como o BB. Vai continuar aniquilando a vida de outros colegas até quando? E o prejuízo que causa a empresa com as ações trabalhistas? Espero a justiça dos homens, mas confio plenamente na justiça divina. E dessa ele não vai escapar mesmo”.

Seeb Jundiaí

Charge Fonte: Diálogos Políticos

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