Nas capitais e cidades do país, a população irá às ruas em defesa da democracia e para pedir punição aos golpistas
O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado em 10 de dezembro, data em que a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) em 1948, documento traduzido para mais de 500 idiomas.
“A Declaração Universal dos Direitos Humanos nasceu como resposta às atrocidades cometidas na segunda guerra mundial e abarcou o desejo comum por respeito aos direitos elementares de todas as pessoas, tais como a vida, liberdade, segurança e dignidade”, lembrou Paulo Malerba, presidente do nosso sindicato. “Hoje, em muitos países e até mesmo aqui, em nosso país, esses direitos são violados. Ditaduras, como as que assolaram o Brasil e a América Latina, extremaram essas violações. Esse é mais um motivo para não sermos tolerantes com movimentos golpistas”, completou.
No Brasil, a data também marca o fim dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, aqui no Brasil.
Por esses motivos, a CUT, junto às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, organiza o ato “Sem Anistia para Golpistas”, que ocorrerá em diversas capitais do Brasil. A mobilização reforça o repúdio aos ataques contra a democracia, como o planejamento de um golpe de Estado que incluía ações extremas contra líderes políticos, segundo investigações da Polícia Federal.
A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, destacou a importância de proteger os direitos básicos: “A democracia é o alicerce que garante direitos como dignidade, igualdade e liberdade. A defesa desses valores é uma luta diária e essencial para construir uma sociedade justa e igualitária.”
A secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis, também reforçou a necessidade de união em torno da democracia: “Defender a democracia é proteger direitos que não são privilégios, mas garantias fundamentais. É por meio dela que valores como justiça e igualdade são assegurados para todos, independentemente de origem, raça, gênero ou religião.”
As manifestações também incluem a seguinte pauta:
– Redução da jornada de trabalho, sem redução de salários! Não à escala 6X1!
– Valorização do salário mínimo e das aposentadorias
– Taxação dos ricos
– Garantia de investimentos na Saúde e na Educação, sem redução de gastos
– Contra o PL do estupro
– Contra o genocídio da juventude negra
– Redução da taxa de juros
No site da Contraf-CUT você encontro os locais das manifestações em todo país.
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Com informações da Contraf-CUT e Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região