Em reunião realizada na terça-feira, dia 26, o Santander não apresentou nenhum avanço no pacote de novas políticas para os empregados, que foi anunciado às entidades na última segunda-feira, dia 25. A avaliação da representação é de que há muitos problemas na cartilha, que entraria em vigor na próxima semana, principamente nas questões de plano de previdência e dos convênios médico e odontológico. Por este motivo, os bancários pediram o adiamento da implantação das novas políticas para os empregados. Uma nova negociação sobre o tema foi marcada para esta quinta-feira, dia 28. É importante ressaltar que este pacote é destinado aos funcionários do Santander e do Real. “Para os banespianos permanecem Cabesp e Banesprev, pois as entidades estão blindadas de qualquer alteração negativa neste aspecto”, explica o secretário-geral da Afubesp, José Reinaldo Martins, que participou da reunião. Além disso, o banco frustou a expectativa da representação dos funcionários ao não apresentar nenhuma proposta relacionada ao pagamento de adicional à PLR (Participação nos Lucros e Resultados) deste ano. Os dirigentes sindicais cobraram ainda o fim imediato das demissões e a solução para a falta de funcionários nas agências. Veja abaixo alguns pontos do pacote de novas políticas que precisam ser melhorados: Previdência privada - Em vez de estender o HolandaPrev, do Real, para os demais bancários, o Santander criou um novo plano, que traz grande retrocesso para quem já é participante do HolandaPrev. Assistência médica - O banco ofereceu aos bancários o plano do Bradesco Saúde, que é concorrente direto da empresa espanhola. “Entranhamos essa proposta, até porque os funcionários do grupo têm um plano que é referência para os demais. Por que contratar um concorrente se nós temos a Cabesp?”, questiona o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Mário Raia. Auxílio-alimentação - O Santander também anunciou que irá trocar a empresa que fornece o auxílio-alimentação em até noventa dias. A nova contratada seria a Visavale, empresa que desagradou os dirigentes sindicais, por ter menor aceitação em âmbito nacional. Fonte: Érika Soares - Afubesp |