Política de valorização do salário mínimo garante aumento real Por: João Felício (*) |
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![]() A política de valorização do salário mínimo é um dos principais avanços conquistados pela classe trabalhadora durante o governo Lula, e que vem tendo forte impacto positivo na melhoria da qualidade de vida da população brasileira, contribuindo enormemente para a estabilidade do país. Conforme o anunciado pelo governo, o salário mínimo que passa a valer a partir do dia 1º de março será de R$ 412,20, que é 8,52% a mais do que o atual, de R$ 380,00, um aumento real de 3,7%. O reajuste dá continuidade à política de valorização dos últimos anos, já que de abril de 2003 até agora o aumento real do mínimo chega a 35%, o maior em décadas. Cumprindo o acordado com as centrais sindicais, o governo estabeleceu como cálculo para o índice de reajuste deste ano a variação do crescimento do PIB dos dois últimos anos (2006 e 2005) somado à inflação do último ano, com base no INPC. Mais: em 2009 o salário mínimo será antecipado para 1º de fevereiro e em 2010 para 1º de janeiro, adiantamento que se traduz como melhoria concreta no bolso do trabalhador. A decisão do presidente Lula de seguir firme na defesa do fortalecimento do salário mínimo, o mais importante instrumento de distribuição de renda que temos no país, que incide diretamente sobre 17,8 milhões de assalariados e 17 milhões de aposentados, tem se demonstrado absolutamente correta e eficaz. Ao apostar na pujança do mercado interno, na valorização do trabalho, na geração de emprego e distribuição de renda, o governo federal também aciona um antídoto contra a crise que abala os Estados Unidos e promete contaminar parte da economia internacional. Diferente do período de privatização, desregulamentação e precarização neoliberal, o Brasil vai criando mecanismos de defesa amparados na capacidade produtiva e na criatividade de seu povo. Assim, em 2007 houve umcrescimentodo emprego de5,85%, que deixou um saldo positivo de mais de 1,6 milhão de postos de trabalho celetistas. Os números estão aí: 587.103 novos empregos nos serviços (+5,29%), 405.091 (+6,56%) no comércio e 394.584 (6,09%) na indústria de transformação. Para as cassandras da mídia e da oposição que tentam inviabilizar a justiça social no país, mantendo a perversa desigualdade e concentração de renda, a vida vai ficando cada vez mais dura. (*) João Felicio é secretário Sindical Nacional do Partido dos Trabalhadores |