HSBC - Jundiaí também está na luta!

Bancários do HSBC exigem respeito e fim das demissões PDF Imprimir E-mail
FETEC/CUT-SP   
18 /04 / 2008

Bancários do HSBC de várias partes do país retardaram o início do expediente na manhã desta sexta-feira, como forma de pressionar o banco a solucionar problemas, já amplamente denunciados pelos representantes sindicais.

Além de demissões registradas em várias regiões mesmo com carência de pessoal, persistem as deficiências da RMO (Revisão do Modelo Operacional), sistema implantado pelo banco no ano passado e que resultou na redução do número de centros de serviços, de 33 para apenas 3, e a conseqüente transferência das operações de retaguarda para as agências. Como conseqüência: sobrecarga de trabalho e extrapolação constante de jornada. “Em dias de muito movimento, o sistema “trava” e o trabalho precisa ser refeito no dia seguinte, forçando os bancários a cumprirem muitas horas-extras: não é incomum que a jornada se estenda até 23h nessas ocasiões”, explica carta aberta distribuída durante as atividades desta sexta-feira.

De acordo com o representante dos funcionários do HSBC na FETEC/CUT-SP, Luciano Ramos, essa é uma situação que tende a acarretar agravos à saúde dos bancários. “Sem falar no prejuízo aos clientes, que, por falta de pessoal, são obrigados a enfrentar filas imensas, gerando as inúmeras reclamações contra o banco”.

Diante do quadro, a Comissão de Empresa dos Funcionários do HSBC orientou os sindicatos a realizarem um dia de luta, nesta sexta-feira, 18/04. Na base da FETEC/CUT-SP, foram registrados protestos em São Paulo, Grande ABC, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Guarulhos e Taubaté.

Na capital paulista, foram paralisadas as atividades do Centro Administrativo SP (CASP). A paralisação estendeu-se das 6h às 10h e envolveu cerca de 600 trabalhadores. No ABC, foi retardada em uma hora a abertura da agência centro de Santo André. Em Jundiaí, agência centro, que conta com horário estendido, teve a abertura retardada das 9h para 10h. Em Mogi das Cruzes e Guarulhos, os sindicatos promoveram distribuição de carta aberta com debates sobre os desrespeitos do banco. Em Taubaté, o sindicato promoveu manifestação lúdica na agência do HSBC de Pindamonhangaba.

“A expectativa é de que o banco abra negociações sérias, de forma a buscarmos soluções, que sejam capazes de melhorar as condições de trabalho dos bancários e a prestação de serviços a clientes e usuários”, sintetiza Ramos.


Lucimar Cruz Beraldo

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