No sétimo dia de greve, houve aumento no número de agências paralisadas e a greve estendeu-se por toda a região atingindo mais de 60 agências. Em Várzea Paulista, as agências do Itaú e do HSBC foram fechadas. Na Vila Rami, em Jundiaí, com exceção do Bradesco, todas as agências foram paralisadas.
Até o momento, os banqueiros não apresentaram nenhuma contraproposta e nem chamaram para novas negociações.
“A intransigência dos banqueiros tem sido o marco desta Campanha Nacional. A tendência é de que a greve se estenda ainda mais, paralisando bancos que ainda não aderiram”. – afirma Paulo Santos Mendonça, presidente do Sindicato.
O que os bancários reivindicam
● 11% de reajuste salarial.
● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.
● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.
● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
● Previdência complementar em todos os bancos.
● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.
● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas, reversão das terceirizações e fim da precarização via correspondentes bancários.
● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.
● Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos
Fonte: Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região