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Bradesco é o único banco brasileiro que nega auxílio-educação a funcionários

Dá para imaginar uma empresa que lucrou R$ 2,7 bilhões em 2010 e não investe na formação de seus funcionários? Pois essa empresa é o Bradesco, o único entre os principais bancos brasileiros que não oferece qualquer programa de auxílio-educação para os seus funcionários.

Essa reivindicação é antiga. A única política existente é para privilegiar funcionários escolhidos de maneira pouco transparente e quase sempre do alto escalão, com bolsas para cursos de MBA caríssimos, enquanto a grande massa de trabalhadores verdadeiramente precisam de ajuda de custo para concluir o ensino superior.

“Essa é uma das maiores vergonhas do Bradesco: não investir na formação de seu próprio funcionário. Mesmo outros bancos já reconheceram a importância da educação para os negócios, mas o Bradesco insiste em uma política sem sentido que prejudica e desvaloriza o trabalhador”, explica Crislaine Bertazzi, secretária de Saúde da FETEC-CUT/SP e funcionária do Bradesco.

Em sua defesa, o banco alega que não concede o benefício porque a Fundação Bradesco supriria essa demanda. Mas a empresa esquece que a entidade não oferece cursos de ensino superior e que também não é fácil conseguir vagas para os filhos.

“Com a retomada da Campanha de Valorização dos Funcionários, estamos colocando esse item como prioritário em nossa lista de reivindicações, por um auxílio-educação para todos e processos de seleção para bolsistas justos e transparentes”, afirma Crislaine

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