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Bancos se negam ao debate sobre emprego bancário

A maioria das reivindicações dos bancários para a questão de emprego foi negada pelos bancos, durante a rodada de negociação com a Fenaban, na tarde desta quarta-feira (08). Os bancos não querem negociar garantia de emprego nem tão pouco a Convenção 158 da OIT, que proíbe dispensas imotivadas, e ainda dificultam o debate em torno do correspondente bancário.

Enquanto o Comando Nacional dos Bancários foi à mesa com dados concretos sobre o emprego bancário, os representantes dos bancos se limitaram a questioná-los e afirmar que essa é uma questão de gestão de cada banco. “Enquanto o país cresce, os banqueiros tratam a questão do emprego com total descaso. Um exemplo disso é que eles são responsáveis por apenas 0,61% da geração de emprego no Brasil”, afirma Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da FETEC-CUT/SP.

No que diz respeito a correspondente bancário, os bancos colocaram uma série de divergências de conceito, criando uma grande confusão. Segundo eles, tratam-se de correspondentes não-bancários.

Terceirização – Logo no início da rodada, o Comando Nacional dos Bancários fizeram um resgate prévio da terceirização nos bancos, destacando a importância de se reverter o processo. A proposta é avançar no debate da mesa temática e levantar a forma como os trabalhadores estão sendo contratados e atuando em cada setor (teleatendimento, limpeza etc), para apurar ilegalidades e assim buscar formas de regularização.

Isonomia de direitos – O aumento de contratações de mulheres negras foi apontado como importante debate, juntamente com a necessidade de se buscarem formas para garantir isonomia de direitos nos bancos.

Os representantes da Fenaban afirmaram que o processo está sendo encaminhado. O Comando, por sua vez, lembrou que o Mapa da Diversidade foi implantado há dois anos, sem que estivem ocorrendo as reuniões trimestrais previstas no programa para acabar com as discriminações nos bancos.

As negociações prosseguem na manhã desta quinta-feira (09).

 

Lucimar Cruz Beraldo

Fonte: Fetec/CUT-SP

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