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Após cobrança do movimento sindical, Santander nega que está à venda no Brasil

Após cobrança do movimento sindical, Santander nega que está à venda no Brasil

Finalmente, o Santander se manifestou sobre as especulações da imprensa acerca dos rumores que têm circulado no mercado sobre a venda da instituição no Brasil.

Ao divulgar na última quinta-feira (26) os resultados do primeiro trimestre deste ano, Marcial Portela, presidente do Santander Brasil, negou que o banco esteja sendo negociado. “A unidade do Brasil não está à venda. Ao contrário, estamos procurando o que comprar, mas não achamos ativos de boa qualidade a preços razoáveis”, disse.

A manifestação de Portela ocorreu um dia depois da assembleia dos acionistas do banco, realizada na quarta-feira (25), na Torre Santander, em São Paulo, onde minoritários cobraram uma resposta do banco. Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT, chegou a ler a íntegra das duas notas publicadas na coluna da jornalista Sonia Racy, no jornal O Estado de S.Paulo, apontando conversações com o Bradesco e o Banco do Brasil.

“O Santander deve explicações para os acionistas, o Brasil e os brasileiros”, enfatizou Ademir na assembleia. O Sindicato dos Bancários de São Paulo e a Afubesp também cobraram um posicionamento do banco sobre os boatos.

Portela disse que a venda do Santander Brasil “não tem nenhum fundamento”. Segundo ele, “nossa operação é sólida, e os resultados do Brasil estão ganhando importância dentro do grupo”.

Pelos números dos primeiros três meses do ano, o Brasil responde por 27% do lucro mundial do banco, seguido por 25% de outros países da América Latina e de outros 25% dos países da Europa continental (Espanha, Portugal, Polônia e Alemanha).

O Santander anunciou lucro de R$ 1,766 bilhão no primeiro trimestre, uma queda de 3,3% em relação ao mesmo período de 2011, e um aumento de 7,5% em comparação com o último trimestre do ano passado, segundo as regras contábeis brasileiras.

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