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Intersindical se reúne para traçar planos da Greve Geral

Com o objetivo de elaborar as ações para a Greve Geral, marcada para o dia 28 de abril, os dirigentes dos 17 sindicatos que integram o Movimento Intersindical de Jundiaí e Região, se reuniram na Sede do Sindicato dos Metalúrgicos na manhã desta quarta-feira (19). Além do diálogo sobre o ato de paralisação, os sindicalistas também fizeram breves análises de suas bases e das novidades envolvendo as reformas trabalhista e da Previdência.

A tentativa frustrada do governo de acelerar a reforma trabalhista na tarde de ontem (18) e os atos dos policiais civis, rodoviários e federais de vários estados e do Distrito Federal, foram assuntos debatidos entre os sindicalistas. Para o presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa, o fato foi capaz de mostrar o quanto os trabalhadores estão insatisfeitos com as reformas. “A sociedade está se organizando, e com nós não pode ser diferente. Tudo que nós e nossos antepassados conquistaram está em xeque. O nosso dever é mobilizar e conscientizar a população, e isso está sendo feito”, disse o presidente.

Na visão de Douglas Yamagata, presidente do Sindicato dos Bancários, as alterações no texto da reforma da Previdência não trazem grandes mudanças. Para ele, caso o projeto seja aprovado, a precarização será uma consequência inevitável. O sindicalista bancário ressaltou que é necessário apurar as contas da Previdência. “Precisamos também conscientizar sobre a CPI da Previdência, é preciso reforçar a transparência”, declarou.

Intersindical na Câmara Municipal 

Durante a reunião, os sindicalistas também dialogaram sobre as ações políticas do Movimento Intersindical. Na noite de ontem (18), os dirigentes Wilson Ribeiro (Med), do Sindicato dos Metalúrgicos; Fé Juncal, da Associação dos Aposentados e Pensionistas; e Marcos Tebom, do Sindicato da Alimentação, utilizaram a tribuna livre da Câmara Municipal de Jundiaí para criticar as reformas impostas pelo governo de Michel Temer.

“Na CLT original, dos 510 artigos somente 75 permaneceram sem alterações, todo restante passou por alterações com o objetivo de atualizar. Com base nisso, não podemos dizer que a CLT está defasada ou desatualizada”, ressaltou Med durante a sua fala.

A próxima reunião do Movimento Intersindical está marcada para a próxima segunda-feira (24), e na terça-feira (25) os dirigentes sindicais utilizarão novamente a tribuna livre da Câmara Municipal.

fonte:www.sindicatometal.org.br

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