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fetecA unidade da categoria foi determinante para que os bancários enfrentassem uma conjuntura totalmente adversa e encerrassem com vitória a Campanha Nacional 2015. Essa foi a avaliação da Executiva Ampliada da FETEC-CUT/SP, durante reunião com sindicatos filiados, realizada no último dia 19.

Conforme os dirigentes sindicais, neste ano, a categoria realizou uma das mais fortes greves já realizadas no país, nos últimos tempos. Foram 21 dias de paralisações em mais de 12 mil agências e 35 centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal, inclusive com registros em novos municípios e de setores de chefias. Só na base da FETEC-CUT/SP, foram mais de 2 mil locais paralisados, marcando recorde no interior do Estado.

Como fruto dessa mobilização, a categoria conseguiu dobrar os banqueiros, contra a tentativa de retomar a velha política imediatista, adotada nos tempos do ex-presidente FHC, de abono salarial, como uma espécie de “cala-boca” frente a reposições salariais inferiores aos índices inflacionários do período.

Para os presentes na reunião, a proposta inicial da Fenaban, de reposição salarial de 5,5%, corroborou para o processo de mobilização. Os bancários ficaram tão indignados, que foram à luta, fortalecendo o desempenho do Comando Nacional na mesa de negociação, e possibilitando resultado positivo.

A 24ª Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) assinada no dia 03 de novembro contempla 10% de reajuste para salários, piso e PLR (Participação nos Lucros e Resultados); índice diferenciado de 14% para vales alimentação, refeição e 13ª cesta, além de avanços na defesa da saúde. Com isso, o ganho real da categoria acumulado nos últimos 12 anos soma 20,83% nos salários e 42,3% nos pisos.

Serão R$ 11 bilhões a mais no bolso dos bancários no decorrer de um ano. Apenas com a primeira parcela da PLR paga até o dia 13/11 já foram R$ 2,5 bi, movimentando o comércio e a prestação de serviços no país.

Para a Executiva Ampliada da FETEC-CUT/SP, os resultados foram positivos, quando grande parte dos trabalhadores não está repondo as perdas da inflação.  Como fruto da organização, os bancários garantiram a manutenção da política de aumento real, valorização dos tíquetes e avanços na defesa da saúde.

Nossa organização – Com um trabalho iniciado ainda no primeiro semestre de 2015, a FETEC-CUT/SP e sindicatos filiados promoveram consultas nas bases com participação recorde; reuniões de diretorias, Conferências Regionais e a Conferência Estadual, com debates sobre as propostas da base cutista para encaminhamento à Conferência Nacional dos Bancários, onde foram aprovadas a pauta de reivindicações, eixos e estratégias.

Como ponto alto da campanha no Estado de SP, a FETEC-CUT/SP, promoveu as caravanas de mobilização, realizando um rico debate com os bancários e a população, denunciando a exploração dos bancos e aprofundando as reivindicações da categoria. “O  modelo contribui para o fortalecimento da mobilização ao mesmo tempo em que chama a atenção da sociedade sobre os desmandos dos banqueiros. Com organização, mesa única de negociação e a unidade da categoria seguimos avançando”, afirma Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da FETEC-CUT/SP.

Premiação – Antecedendo a avaliação da Campanha Nacional 2015, a FETEC-CUT/SP realizou a entrega do prêmio máximo da 3ª Campanha de Sindicalização. Na oportunidade, o bancário Gustavo Eduardo M. Paris, da base do Seeb Presidente Prudente, recebeu as chaves do carro zero quilômetro.

Realizada no decorrer de 2015, essa terceira edição da Campanha de Sindicalização contribuiu para o aumento de 18% de bancários sindicalizados na base, contando com participação de todos os sindicatos filiados à federação cutista do interior do estado.

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